terça-feira, 26 de abril de 2011

CLAUDE MONET

                                                         BIOGRAFIA
Claude Oscar Monet nasceu em Paris, na França, em 1840. Quando tinha cinco anos a família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.
Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho
Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a
pintar ao ar livre

Entusiasmado com a idéia de ser pintor Monet foi para Paris com o propósito de estudar pintura, matriculando-se na Académie Suisse. Em Paris conheceu Pissaro e Coubert, que também estavam começando a pintar. O serviço militar o obrigou a interromper os estudos. Foi enviado para a Argélia , no norte da África, onde permaneceu por quase um ano, até que uma tia conseguiu o seu desligamento. Porém ela exigiu uma condição: que completasse seus estudos.


  FOTO




                                                                                                          

QUADROS





ESTILO ARTÍSTICO

IMPRESSIONISMO


O Impressionismo nasce em Paris cerca de 1865.
Surgirá publicamente com uma primeira exposição colectiva feita no estúdio do fotógrafo Nadar em 1874, nesta mostra expõem os artistas que, mais tarde, a crítica viria a qualificar de impressionistas: Edgar Degas, Claude Monet, Auguste Renoir, Camille Pissarro, Paul Cézanne, Sysley, Boudin e Berthe Morisot.
O termo “impressionisme” é pela primeira vez impresso no periódico "le Charivari" de 25 de Abril de 1874 pelo critico de arte Louis Leroy, tendo como pretexto uma paisagem de Claude Monet intitulada Impression, soleíl levant para aí qualificar de Exposítion des impressionnistes a pintura exposta no estúdio de Nadar.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

BIBLIOGRÁFIA

LIVRO DE HISTÓRIA E GOOGLE.

IDEIAS SOCIALISTAS


Socialismo refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização económica advogando a propriedade pública ou colectiva e administração dos meios de produção e distribuição de bens e de uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos com um método mais igualitário de compensação. O socialismo moderno surgiu no final do século XVIII tendo origem na classe intelectual e nos movimentos políticos da classe trabalhadora que criticavam os efeitos da industrialização e da sociedade sobre a propriedade privada. Karl Marxafirmava que o socialismo seria alcançado através da luta de classes e de uma revolução do proletariado, tornando-se a fase de transição docapitalismo para o comunismo.
A maioria dos socialistas possuem a opinião de que o capitalismo concentra injustamente o poder e a riqueza entre um pequeno segmento dasociedade que controla o capital e deriva a sua riqueza através da exploração, criando uma sociedade desigual, que não oferece oportunidades iguais para todos a fim de maximizar suas potencialidades.
Friedrich Engels, um dos fundadores da teoria socialista moderna, e o socialista utópico Henri di Saint Simon defendem a criação de uma sociedade que permite a aplicação generalizada das tecnologias modernas de racionalização da atividade econômica, eliminando a anarquia na produção do capitalismo. Isto irá permitir que a riqueza e o poder sejam distribuídos com base na quantidade de trabalho despendido na produção, embora não haja discordância entre os socialistas sobre como e em que medida isso poderia ser conseguido.

SINDICALISMO

As origens do sindicalismo encontram-se na Inglaterra industrial, onde a partir da 2.a década do século XIX apareceram várias associações operárias de ajuda mútua e de defesa dos trabalhadores. Legalizaram-se em 1824, difundindo-se na década seguinte por toda a Europa. O sindicalismo britânico, representado pelasTrade Unions, era o modelo de referência do movimento. Só perto do fim do século se generalizaram os sindicatos por ofícios, assim como as grandes centrais sindicais, como a CGT em França, a CNT e a UGT na Espanha, a CGL em Itália e a AFL nos EUA.
O final do século XIX marcou também o período da história do sindicalismo em que surgiram várias tendências de carácter teórico ou organizativo no movimento, depois da legalização dos sindicatos na maior parte dos países europeus. O sindicalismo revolucionário, que persistiu até depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1919), nasceu em França e irradiou para Itália e Espanha, país este onde teve força ainda na Guerra Civil (1936-1939). Esta corrente sindicalista abrigava no seu interior sensibilidades socialistas e anarquistas, estas últimas bastante distintas dos outros tipos de ação sindical, em virtude de defenderem um movimento operário politicamente independente, desde o não alinhamento em partidos até à recusa de representação parlamentar ou institucional. O seu objetivo era simplesmente a destruição das estruturas burguesas.
Neste contexto, os sindicatos assumiam-se como a única forma de organização capaz de destruir o Estado e a sociedade capitalista, bem como controlar a produção através da autogestão. Defendiam também a ação direta, como a greve geral, direcionada para os empresários e governos. O sindicalismo anarquista, por exemplo, ao contrário do socialista, organizava-se segundo critérios geográficos e não por ofícios, internacionalizando-se por meio de federações ou confederações.
Em oposição a estas tendências, nomeadamente aos anarquistas, o sindicalismo reformista, também da mesma época, não visava o derrube do sistema capitalista, antes uma melhoria das condições laborais e de vida dos operários mediante a colaboração e negociação com as entidades patronais e governativas no sentido de se elaborarem reformas legislativas graduais. A via reformista era moderada, defendendo a greve como último recurso, depois de esgotadas as fórmulas contratuais ou negociais. Associavam-se por ofícios, tendo inúmeros afiliados e grandes recursos financeiros. Esta tendência manteve-se para além da Primeira Guerra Mundial na maior parte da Europa. Os reformistas atuavam de duas formas: por um lado, através da organização política com intervenção parlamentar, como na Inglaterra, criando mesmo o Partido Trabalhista (Labour) em 1902; por outro, na Alemanha, abraçando a social-democracia, alinhando com os partidos socialistas na defesa do operariado.

OPERARIADO

O socialismo começou por ser um conceito e um movimento político baseado na organização da classe trabalhadora, que rejeitava o modelo capitalista.
O principal e final objetivo era o comunismo, ou seja, uma sociedade sem classes, concentrada nas reformas sociais dentro do capitalismo.
À medida que este movimento/conceito se desenvolveu, foi adquirindo significados distintos consoante os diferentes tempos e espaços.
Este termo terá sido utilizado pela primeira vez no século XIX pelos intelectuais radicais que comungavam ainda da tradição iluminista.
No início do século XIX a Indústria mecanizada, primeiro na Inglaterra e em seguida na França, traduziu-se num acelerado progresso económico que acarretou a ruína dos artesãos e a perda de direitos e de condições de vida dos operários urbanos. Os socialistas utópicos tentam mudar este tipo de sociedade nos países capitalistas, ou pelo menos denunciar a exploração instalada por este sistema político. 
Entre os mais importantes teóricos desta ideologia encontravam-se Saint-Simon e Robert Owen. Claude Saint-Simon era um aristocrata francês e Robert Owen um grande industrial inglês, que partilhavam uma ideologia com base em motivos de ordem ética e prática.
Para eles o capitalismo era um sistema injusto que transformava os homens em máquinas e uma forma de exploração dos trabalhadores que viviam no limiar da pobreza. Era uma forma irracional de desenvolvimento das forças produtivas, debilitada com crises cíclicas de superprodução e de subconsumo, que privilegiava a produção de artigos de luxo, em detrimento, muitas vezes, dos produtos essenciais.
O socialismo era uma reação contra o liberalismo que, alegadamente, dava ênfase aos direitos e realizações privadas sobre o bem comum. No entanto, o socialismo acaba por ser um "produto ideológico" nascido do liberalismo. As duas ideologias tinham em comum a abolição da aristocracia. Apesar das semelhanças, os socialistas afastavam-se das suas raízes, pois consideravam o liberalismo uma fachada do capitalismo.
Os socialistas Karl Marx e Friedrich Engels trouxeram a teoria da exploração e a teoria da história. Para a corrente marxista (comunismo científico) o capitalismo era o resultado de um processo histórico e dialético, caracterizado pelo conflito de classes. A ação de um grande grupo de trabalhadores sem terra ou sem trabalho iria levar o capitalismo a colher a semente que gerara.
Esta doutrina socialista, professada por Marx e Engels, desenvolveu-se durante a luta do proletariado contra a burguesia. O combate destes homens baseava-se na luta entre a classe opressora (capitalista) e a classe oprimida (proletariado), e na tentativa de fundar um partido político revolucionário.
Marx era natural de Trier, uma cidade no Reno, oriundo de uma respeitada família burguesa chefiada pelo seu pai, um médico culto. Depois de se formar em Filosofia e integrar o grupo dos "Jovens Hegelianos", Marx abraçou uma carreira política. Em 1842 fundou, em Colónia, a Gazeta do Reno, e em 1844 começou a publicar os Anais Franco-Alemães. Pouco depois, em 1848, publicou, juntamente com Engels, o Manifesto do Partido Comunista, remetido em janeiro de Bruxelas para Londres, que saiu em França em 1848, no ano da revolução popular.

SOCIEDADE E MENTALIDADE BURGUESA

Os processos que designamos de “Revolução Industrial” foram um dos momentos mais marcantes da História da Humanidade, caracterizado por tempos de inovação, exaltação, de novas experiências, de progresso a todos os níveis.

Revolução Industrial surge como um conjunto de transformações técnicas e económicas que se iniciaram na segunda metade do século XVIII na Inglaterra e que se alargaram a todos os países da Europa e da América do Norte no decorrer do século XIX.

Considera-se, geralmente, que foi a invenção da máquina a vapor e a sua subsequente aplicação aos transportes e à indústria que provocou a rápida mudança nos modos de produção, passando-se da manufactura para a maquino factura.

LIBERALISMO ECONÓMICO

A teoria do liberalismo econômico surgiu no contexto do fim do mercantilismo, onde era necessário estabelecer novos paradigmas, já que o capitalismo em pleno desenvolvimento exigia isso. A idéia central do liberalismo econômico é a defesa da emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma, ou seja, a eliminação de interferências provenientes de qualquer meio, na economia. 

Essa teoria surgiu no final do século XVIII, tendo em François Quesnay um dos seus principais teóricos. Quesnay afirmava que a verdadeira atividade produtiva estava inserida na agricultura. Outro pensador que contribuiu para o desenvolvimento da teoria do liberalismo econômico foi Vincent de Gournay. Ele dizia que as atividades comerciais e industriais deveriam usufruir de liberdade, para assim se desenvolverem e alcançarem a acumulação de capitais.

A REVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES

Os avanços na ciência e na técnica e a industrialização contribuíram para o desenvolvimento dos meios de transporte e das comunicações. 


Foi a aplicação da força a vapor, nomeadamente ao barco e à locomotiva que provocou o início da Revolução dos Transportes.

A revolução industrial sofreu grande impulso graças ao desenvolvimento dos transportes sobretudo dos caminhos-de-ferro
O barco a vapor permitiu a desolação de milhões de pessoas da Europa para a América em especial para os Estados Unidos.
Nos transportes terrestres o comboio tornou-se o mais importante meio de transporte de mercadorias.
Para além de facilitar o comércio, o comboio alterou a vida das populações contribuindo para a deslocação de pessoas e bens de forma rápida e mais segura.

NOVAS FONTES DE ENERGIA E NOVOS INVENTOS




Por volta de 1870 deram-se importantes mudanças na indústria, a  nível mundial, o que levou alguns historiadores a falarem numa segunda revolução Industrial.
A invenção da turbina e do dínamo permitiram a produção de electricidade, a descoberta de poços de petróleo e a invenção do motor de combustão permitiram a utilização de novas fontes de energia: a electricidade e o petróleo (gasóleo e gasolina).
Apareceram indústrias novas:
-A indústria química (medicamentos, fertilizantes, papel...)
-A indústria de materiais eléctricos, que produzia aparelhos eléctricos.
A indústria do aço desenvolveu-se muito devido à construção de máquinas, pontes, aranha-céus e caminhos-de-ferro.

EXPANSÃO DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Se, na era do carvão e do ferro, a produção mecanizada atingiu principalmente a Inglaterra, a industrialização da segunda metade do século XIX estendeu-se por diversos países da Europa ocidental e oriental, e, fora da Europa, alcançou o Japão e os Estados Unidos.

A Primeira Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, aprofundou a divisão social do trabalho ou parcelamento das tarefas (cada trabalhador fazia uma mesma repetida operação). Com a Segunda Revolução Industrial, além de recorrer ao parcelamento de tarefas, criava-se uma nova divisão: entre países ricos e industrializados e países consumidores desses produtos e fornecedores de fontes de energia e de matéria-prima.