segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

CONCEITOS: MÓDULO 4:UNIDADE 4: CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE EUROPEIA

UNIDADE 4: CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE EUROPEIA

ILUMINISMO:- Corrente filosófica que se desenvolveu na Europa do século XVIII e que caracterizou pela crítica à autoridade política e religiosa, pela afirmação da liberdade e pela confiança da Razão e no progresso da ciência, como meios de atingir a felicidade humana.
Originárias da Inglaterra (Enlightenment) e da Holanda, as “Luzes” fizeram da França o seu principal centro e, especialmente de Paris, irradiaram para a Europa e para o Mundo.
Na Alemanha, por exemplo, o movimento é conhecido pelo nome de Aufklarung (esclarecimento) e na Espanha por Ilustración (ilustração).

CONCEITOS: MÓDULO 4: UNIDADE 3: TRIUNFO DOS ESTADOS E DINÂMICAS ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII


UNIDADE 3: TRIUNFO DOS ESTADOS E DINÂMICAS ECONÓMICAS NOS SÉCULOS XVII E XVIII

 MERCANTILISMO:-Teoria económica enunciada nos séculos XVI,XVII e XVIII, que defende uma forte intervenção do Estado na economia. O objetivo dessa intervenção era o aumento da riqueza nacional, identificada com a quantidade de metais preciosos acumulados pelo país. São características do mercantilismo as medidas de tipo protecionista e monopolista. O termo mercantilismo designa, igualmente, as políticas económicas que, de acordo com esta teoria, foram implementadas em grande parte dos países europeus no século XVII e na primeira metade do século XVIII.

 

BALANÇA COMERCIAL:- Termo que designa a relação entre o montante das importações e das exportações. Caso o volume das exportações ultrapasse o das importações, a balança comercial é positiva, o que se identifica com a prosperidade do país.

 PROTECCIONISMO:-Política económica que impede a livre circulação de mercadorias. O protecionismo traduz-se, geralmente, por um aumento dos direitos alfandegários sobre as importações. O objetivo desta medida é permitir o desenvolvimento das produções internas que, desta forma, se tornam mais competitivas.

 MANUFACTURA:-Num sentido lato, o termo designa as diferentes atividades industriais que não empregam maquinaria e que, por isso, são características das épocas pré-industriais. Em sentido restrito, aplica-se às grandes unidades transformadoras típicas dos séculos XVII e XVIII que, para além da concentração de trabalhadores, recorriam já à divisão do trabalho e ao uso de tecnologia própria (mas não de maquinaria).

 COMPANHIA MONOPOLISTA:-Associação económica geralmente de cariz comercial, à qual o Estado conferia direitos exclusivos sobre determinado produto ou área de comércio. No século XVII organizaram-se numerosas companhias monopolistas, na sua maior parte destinadas ao comércio colonial. As mais poderosas foram as Companhias das Índias Orientais, as quais os estados (Holanda, Inglaterra, França) conferiam poderes de justiça, administração e defesa no Oriente. Estas companhias representavam os respectivos países, negociando tratados e conquistando territórios, pelo que, para além dos direitos de comércio, detinham um grande poderio territorial e militar.

CAPITALISMO COMERCIAL:-Sistema económico caracterizado pela procura do maior lucro, pelo espírito de concorrência e pelo papel determinante do capital como motor do desenvolvimento económico. Característico da Idade Moderna (séculos XV a XVIII), o capitalismo comercial tem no grande comércio (e não na indústria) o seu setor mais lucrativo. Os capitais aí acumulados fizeram desenvolver as primeiras formas de capitalismo financeiro, materializado nas atividades bancário e bolsista.

EXCLUSIVO COMERCIAL:-Forma de exploração económica que reserva para a metrópole os recursos e o mercado das colónias. Trata-se de uma medida protecionista cujo objetivo é garantir a obtenção de matérias-primas e produtos exóticos a baixos preços, bem como escoar as produções manufacturadas do país dominador.

 

MERCADO NACIONAL:-Diz-se da capacidade aquisitiva da procura interna que, no caso da Inglaterra, no século XVIII, foi favorecida por:-revolução demográfica;- abolição dos entraves à circulação de produtos;- incrementos dos transportes;- crescimento urbano.

 

COMÉRCIO TRIANGULAR:- Circuito de comércio atlântico que ligava os continentes europeu, africano e americano. Este comércio, que prosperou sobretudo nos séculos XVII e XVIII, era suportado pelas necessidades de mão-de-obra das colónias americanas que dependiam dos contingentes negros para as suas plantações e explorações mineiras.

 

TRÁFICO NEGREIRO:- Intenso comércio de escravos negros que canalizou para a América grande número de africanos, na sua maioria comprados ou aprisionados nas costas da Guiné, de Angola e de Moçambique. Os escravos eram transportados em grandes navios negreiros, nas mais desumanas condições, pelo que uma parte significativa sucumbia durante a viagem.

 

BOLSA DE VALORES:- Instituição financeira em que se transacionam bens mobiliários, como fundos do Estado, ações e obrigações.

 

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:- Em sentido estrito, é um conjunto de transformações técnicas e económicas que se iniciaram na Inglaterra na segunda metade do século XVIII e se alargaram a quase todos os países da Europa e da América do Norte no decorrer do século XIX.
Considera-se, geralmente, que foi a invenção da máquina a vapor e sua subsequente aplicação aos transportes e à indústria que provocaram a rápida mudança nos modos de produção (da manufactura passou-se à maquinofatura).

Em sentido lato, a revolução industrial significa o conjunto de modificações estruturais profundas que se estabeleceram na economia, na sociedade e na mentalidade do mundo ocidental, no período atrás referido.

 

BANDEIRANTE:- Indivíduo participante numa bandeira, termo pelo qual, a partir do século XVIII, ficaram conhecidas as expedições armadas que percorriam o interior do Brasil em busca de ouro ev escravos. As bandeiras prolongaram-se do século XVI ao século XVIII., tendo como centro São Paulo, pelo que os bandeirantes são também conhecidos como “paulistas “ ou “gentes de São Paulo”.
A ação dos bandeirantes foi também da maior importância para o conhecimento do território e para a fixação das fronteiras do Brasil.

MÓDULO 4: A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII-SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS

UNIDADE 2: A EUROPA DOS ESTADOS ABSOLUTOS E A EUROPA DOS PARLAMENTOS

ANTIGO REGIME:-Época da História europeia compreendida entre o Renascimento e as grandes revoluções liberais que corresponde, grosso modo, à Idade Moderna. Socialmente, o Antigo Regime caracteriza-se por uma estrutura fortemente hierarquizada (em ordens), politicamente, corresponde ás monarquias absolutas e, economicamente, (mercantilismo) ao desenvolvimento do capitalismo comercial.

ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL:- Divisão da sociedade em grupos hierarquicamente organizados, consoante o seu prestígio, poder ou riqueza.

ORDEM/ESTADO:- Categoria social que goza de um grau determinado de dignidade e prestígio, correspondente à importância da função social que desempenha. A ordem (ao contrário da classe social) assenta mais no nascimento que na riqueza, perpetuando-se por via hereditária e admitindo uma mobilidade social reduzida. Uma das ordens do Antigo Regime, o clero, foge, pelo celibato imposto aos seus membros, à transmissão hereditária, mas reflete, na sua hierarquia interna, a diversidade social das duas outras ordens. MOBILIDADE SOCIAL:- Transição dos indivíduos de um para outro estrato social, quer em sentido ascendente, quer em sentido descendente. Numa sociedade de ordens esta mobilidade é sempre reduzida, uma vez que o critério de diferenciação social assenta no nascimento. Porém, no Antigo Regime, o desenvolvimento do capitalismo comercial conduziu à ascensão da burguesia, que viu reforçadas tanto a sua valia económica como a sua dignidade social. Este processo culminará com o embate das revoluções liberais que destruirão a sociedade de ordens, instaurando o atual modelo de organização social em classes. MONARQUIA ABSOLUTA:- Sistema de governo que se afirmou na Europa, no decurso do Antigo Regime. Concentra no soberano, que se considera mandatado por Deus, a totalidade dos poderes do Estado.

SOCIEDADE DE CORTE:- Grupo de pessoas que rodeia o rei e participa na vida da corte. Trata-se de um conjunto razoavelmente vasto e organizado que partilha os mesmos valores e o mesmo padrão de vida. A sociedade de corte atingiu o seu período áureo nos séculos XVII e XVIII, assumindo então um lugar central no conjunto da sociedade.

PARLAMENTO:- Assembleia política à qual cabem, em regra, funções legislativas. Este tipo de órgão apresenta outras designações como, assembleia, cortes ou congresso. O atual Parlamento inglês é o parlamento mais antigo, tendo servido de modelo a muitos outros. As suas origens remontam à Magna Carta (1215), encontrando-se desde o tempo de Eduardo III (século XIV) dividido em duas câmaras, que evidenciam a distinção entre a nobreza e o povo: a Câmara dos Comuns que, nos séculos XVII e XVIII, era eleita por sufrágio censitário, e a Câmara dos Lordes, nomeada pelo rei.

CONCEITOS: MÓDULO 4: UNIDADE 1-POPULAÇÃO DA EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E CRESCIMENTO


MÓDULO 4: A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII-SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS
UNIDADE 1: POPULAÇÃO DA EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E CRESCIMENTO

 

ECONOMIA PRÉ-INDUSTRIAL- Sistema económico que se caracteriza essencialmente pela base agrícola e pela debilidade tecnológica. O volume de produção encontra-se, por isso, estreitamente ligado ao número de homens, estando a expansão demográfica limitada pela insuficiência dos recursos alimentares, Assim, as fases de crescimento e recessão económicas coincidem, em geral, com os fluxos e refluxos populacionais.

 

CRISE DEMOGRÁFICA- Quebra demográfica brusca provocada por uma elevação violenta da taxa de mortalidade, acompanhada do recuo da taxa de natalidade. A crise demográfica é geralmente de curta duração (alguns meses) e devido a surtos de fome (crises de subsistência) e/ou epidemias.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

CONCEITOS: MÓDULO 3: UNIDADE 5: AS NOVAS REPRESENTAÇÕES DA HUMANIDADE


RACISMO: Designação que tem vindo a ser considerada um “sentimento de superioridade de uma raça em relação a outra(s)”. Na actualidade  defende-se que na espécie Homo Sapiens Sapiens - espécie humana – praticamente não há diferenciação genética. Do ponto de vista da Biologia, raça é um conceito pouco usado e é sinónimo de subespécie.
DIREITOS HUMANOS: Privilégios que pertencem a todo o ser humano pelo simples facto de ter nascido e que não devem ser violados de forma alguma. Incluem-se, nestes direitos, o direito à vida e à liberdade, à liberdade de crenças e de opinião, etc.

CONCEITOS: MÓDULO 3: UNIDADE 4: A RENOVAÇÃO DA ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE


HERESIA: Doutrina que contradiz ou interpreta diferentemente as verdades doutrinárias da Igreja Católica.
REFORMA: Movimento religioso do século XVI, iniciado por Lutero, que se traduziu na contestação à autoridade do Papa de Roma e na reformulação de certos dogmas e princípios doutrinais e de culto do Cristianismo, dando origem a novas igrejas.
SACRAMENTO: Sinal sensível instituído por Deus para dar ao Homem a sua graça ou aumentá-la.
RITO: Conjunto de cerimónias prescritas para a celebração de um culto.
DOGMA: Ponto fundamental de uma doutrina; verdade religiosa instituída por decisão de um concílio e tornada irrefutável.
PREDESTINAÇÃO: Doutrina que acredita que a “salvação das almas” depende do desígnio (=vontade) de Deus, estabelecido ainda antes do seu nascimento.
CONCÍLIO: Assembleia de prelados com vista à deliberação sobre assuntos da Igreja, dogmáticos, doutrinários ou disciplinares.
CATECISMO: Livro de instrução religiosa no qual, através de perguntas e respostas, se ensinam os princípios da Fé cristã.
SEMINÁRIO: Estabelecimento escolar onde se formam os padres da Igreja Católica.
PROSELITISMO: Acção de propaganda ideológica destinada a cativar novos adeptos para uma religião ou doutrina.
MISSIONAÇÃO: Ato de converter pessoas a uma religião ou doutrina; pregar, catequizar.
ÍNDEX: Catálogo dos livros e de outras publicações, cuja leitura era proibida pela Igreja Católica.
INQUISIÇÃO: Tribunal fundado pelo Papado, no século XIII, com o objetivo de investigar e julgar os que não aceitavam as doutrinas da Igreja (hereges).
No século XVI, a Inquisição foi restaurada para julgar e condenar os adeptos do Protestantismo. Em Portugal, as vítimas da Inquisição foram, sobretudo, os cristãos-novos.

CONCEITOS: MÓDULO 3: UNIDADE 3: A PRODUÇÃO CULTURAL


INTELECTUAL: Pessoa de cultura e de gosto pelas coisas do intelecto, isto é, da inteligência e do espírito.
CIVILIDADE: Conjunto de regras de comportamento social que o indivíduo deve respeitar na vida pública ou cívica, Regras de convivência social.
HUMANISTA: Homem de saber e cultura (geralmente eclesiástico ou professor) do século XVI que se inspira na cultura da Antiguidade Clássica, que reinterpreta à luz da Razão e do espírito crítico do seu tempo.
ANTROPOCENTRISMO: Conceção filosófica e pragmática que coloca o Homem no centro do universo, considerando-o o ser mais perfeito da Criação, capaz de criar e transformar as coisas.
UTOPIA: Etimologicamente, deriva do grego e significa “em lugar nenhum”.
Na obra com este título- Utopia-, Thomas More descreve uma sociedade que vive numa ilha imaginária e que pusera em prática um Estado ideal, de inspiração humanista.
CLASSICISMO: Movimento cultural, literário e artístico, que se inspira diretamente nos modelos e valores da Antiguidade Clássica, grega e romana.
Desenvolveu-se na Europa nos séculos XV e XVI.
MODULADO: Diz-se da arquitectura que aplica um módulo, ou seja, uma medida padrão, para criar proporções harmoniosas entre todas as partes de uma construção.
PERSPECTIVA: Processo ou técnica para conseguir a representação de espaços e corpos tridimensionais numa superfície plana.
NATURALISMO: Teoria filosófica e estética que defendeu a imitação da Natureza.
PLATERESCO: Estilo decorativo que se desenvolveu em Espanha no mesmo período do manuelino em Portugal e que se caracteriza pelo elaborado e pormenorizado trabalho da pedra, à maneira dos ourives da prata.
MANUELINO: Estilo arquitectónico de decoração que se desenvolveu em Portugal entre finais do século XV e meados do século XVI, caracterizado por uma gramática decorativa de inspiração marinha e vegeta lista  misturada com motivos de heráldica régia e símbolos da exaltação do poder português.