UNIDADE 1: AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO MUNDO
PROGRESSOS CUMULATIVOS:- Série crescente de progressos que
resultam da estreita ligação entre a ciência e a técnica. O termo cumulativos
assume o duplo significado de interação entre a investigação científica e a
criação técnica e de sobreposição desses mesmos progressos, na medida em que os
novos avanços têm por base os anteriores.
CAPITALISMO INDUSTRIAL:-Tipo de capitalismo que se
desenvolveu na segunda metade do século XIX e que se caracteriza por um
investimento maciço na indústria.
O capitalismo industrial assenta numa clara divisão entre os
detentores do capital (edifícios, fábricas, maquinaria, matéria-prima, etc.) e
o trabalho, representado pela mão-de-obra assalariada.
ESTANDARDIZAÇÃO:- Uniformização dos artigos produzidos
através do fabrico em série, que possibilita a produção em massa. Por sua vez,
o trabalho necessário à produção é dividido numa série de tarefas também
estandardizadas.
LIVRE-CAMBISMO:- Sistema que liberaliza as trocas
internacionais. No sistema livre-cambista, o Estado deve abster-se de
interferir nas correntes de comércio, pelo que os direitos alfandegários, a
fixação de contingentes (de importações ou exportações) e as proibições de entrada
ou saída devem ser abolidas ou, pelo menos, reduzirem-se ao mínimo.
A Grã-Bretanha foi, no século XIX, o porta-estandarte do
livre-cambismo, tendo os seus economistas defendido que o livre-cambismo
permite uma utilização ótima dos recursos e uma especialização ideal dos
diferentes países na atividade que lhes é mais favorável.
CRISE CÍCLICA:-Estado periódico de agudo mal-estar e de mau
funcionamento da economia.
Enquanto nas economias pré-industriais as crises eram,
sobretudo, de penúria e da escassez, nas economias industriais as crises são
provocadas por fenómenos de superprodução. As crises do capitalismo
caracterizam-se pela rápida descida descida dos preços, da produção e dos
rendimentos. Ocasionam numerosas falências, a subida do desemprego e a queda
das cotações bolsistas.
Em termos precisos, o momento da crise é aquele em que se
regista a inversão da tendência de alta para a tendência depressionária.
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