quinta-feira, 27 de março de 2014

CONCEITOS: MÓDULO 6:UNIDADE 1: AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO MUNDO



UNIDADE 1: AS TRANSFORMAÇÕES ECONÓMICAS NA EUROPA E NO MUNDO

PROGRESSOS CUMULATIVOS:- Série crescente de progressos que resultam da estreita ligação entre a ciência e a técnica. O termo cumulativos assume o duplo significado de interação entre a investigação científica e a criação técnica e de sobreposição desses mesmos progressos, na medida em que os novos avanços têm por base os anteriores.
CAPITALISMO INDUSTRIAL:-Tipo de capitalismo que se desenvolveu na segunda metade do século XIX e que se caracteriza por um investimento maciço na indústria.
O capitalismo industrial assenta numa clara divisão entre os detentores do capital (edifícios, fábricas, maquinaria, matéria-prima, etc.) e o trabalho, representado pela mão-de-obra assalariada.
ESTANDARDIZAÇÃO:- Uniformização dos artigos produzidos através do fabrico em série, que possibilita a produção em massa. Por sua vez, o trabalho necessário à produção é dividido numa série de tarefas também estandardizadas.
LIVRE-CAMBISMO:- Sistema que liberaliza as trocas internacionais. No sistema livre-cambista, o Estado deve abster-se de interferir nas correntes de comércio, pelo que os direitos alfandegários, a fixação de contingentes (de importações ou exportações) e as proibições de entrada ou saída devem ser abolidas ou, pelo menos, reduzirem-se ao mínimo.
A Grã-Bretanha foi, no século XIX, o porta-estandarte do livre-cambismo, tendo os seus economistas defendido que o livre-cambismo permite uma utilização ótima dos recursos e uma especialização ideal dos diferentes países na atividade que lhes é mais favorável.
CRISE CÍCLICA:-Estado periódico de agudo mal-estar e de mau funcionamento da economia.
Enquanto nas economias pré-industriais as crises eram, sobretudo, de penúria e da escassez, nas economias industriais as crises são provocadas por fenómenos de superprodução. As crises do capitalismo caracterizam-se pela rápida descida descida dos preços, da produção e dos rendimentos. Ocasionam numerosas falências, a subida do desemprego e a queda das cotações bolsistas.
Em termos precisos, o momento da crise é aquele em que se regista a inversão da tendência de alta para a tendência depressionária.





CONCEITOS: MÓDULO 5:UNIDADE 5: O LEGADO DO LIBERALISMO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX

UNIDADE 5: O LEGADO DO LIBERALISMO NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX

LIBERALISMO ECONÓMICO:- Doutrina económica, baseada no individualismo, na liberdade absoluta de cada membro da sociedade e na ideia da ordem natural, segundo a qual a iniciativa privada deve atuar livremente para que os desejos e os interesses de todos sejam satisfeitos da melhor maneira possível.
Consequentemente, o liberalismo é contra qualquer intervenção do Estado em matéria económica; não lhe reconhece outra atribuição que não seja garantir a liberdade total da iniciativa privada no que se refere à produção e à comercialização de bens.
ROMANTISMO:- Movimento cultural do século XIX que exalta o instinto e privilegia as emoções contra a razão, rejeitando a harmonia do “bom gosto” codificada pelo racionalismo neoclássico.
Para além de um movimento cultural, com manifestações na literatura, na pintura e na música, o Romantismo foi um estado de espírito que fez bandeira da liberdade e do individualismo, pelo que se converteu na ideologia dos revolucionários liberais. O romantismo surgiu, no final do século XVIII, na Alemanha (Kleist, Schiller, Beethoven Goethe), a partir do movimento Sturm und Drang (Tempestade e Paixão).
Desenvolveu-se, depois, na Inglaterra (Keats, Shelley, Byron, Walter Scott) e, por volta de 1830, atingiu um ponto alto em França com Victor Hugo.



CONCEITOS: MÓDULO 5: UNIDADE 4: A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL



UNIDADE 4: A IMPLANTAÇÃO DO LIBERALISMO EM PORTUGAL

VINTISMO:- Tendência do liberalismo português, instituído na sequência da Revolução de 1820 e consagrada na Constituição de 1822. Caracteriza-se pelo radicalismo das suas posições, ao instituir o dogma da soberania popular, ao limitar as prerrogativas reais e ao não reconhecer qualquer situação de privilégio à nobreza e ao clero.
CARTA CONSTITUCIONAL:- Documento regulador da vida política de um Estado, que estabelece os direitos, as liberdades e garantias dos cidadãos e define a relação que os poderes do Estado mantém entre si. A Carta Constitucional é da iniciativa dos governantes, que a outorgam à Nação.
CARTISMO:- Projeto político do liberalismo moderado defensor da legalidade da Carta Constitucional, outorgada por D. Pedro IV em 1826.
Ao contrário do projeto radical vintista, valorizava a autoridade régia e reconhecia alguns privilégios à nobreza e ao clero.
Os períodos de vigência do cartismo decorreram de 1826 a 1828, de 1834 a 1836 e de 1842 a 1851.
SETEMBRISMO:-Fação radical do liberalismo português, defensora de princípios do vintismo, como a soberania nacional ser a fonte de toda a autoridade. Opositor da Carta Constitucional, o setembrismo vigorou de 1836 a 1842.
CABRALISMO:- Período de vigência do liberalismo português (1842-1846 e 1849-1851) que se identifica com a governação de Costa Cabral. Caracterizado por um exercício autoritário do poder, repôs a Carta Constitucional, fomentou as obras públicas e reformou o aparelho administrativo e fiscal.


CONCEITOS: MÓDULO 5: UNIDADE 2: A REVOLUÇÃO FRANCESA – PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS.


UNIDADE 2: A REVOLUÇÃO FRANCESA – PARADIGMA DAS REVOLUÇÕES LIBERAIS E BURGUESAS.


MONARQUIA CONSTITUCIONAL:- Regime político cujo representante máximo do poder executivo é um rei, que tem a sua autoridade regulamentada e limitada por uma Constituição.

SOBERANIA NACIONAL:-Principio decorrente da Filosofia das Luzes, segundo o qual a fonte do poder político reside na Nação. Esta poderá exercê-lo de forma direta ou por delegação nos governantes (elegendo-os, por exemplo), considerados seus representantes.

SUFRÁGIO CENSITÁRIO:- Modalidade de voto restrito em que este só pode ser exercido pelos cidadãos que pagam ao estado uma determinada quantia em dinheiro relativa a contribuições diretas (impostos)- o chamado censo.

SISTEMAS REPRESENTATIVOS:- Processos em que a tomada das decisões políticas cabe a um corpo especializado de cidadãos ( os políticos ), mandatados pela Nação, por exemplo, através de eleições.

ESTADO LAICO:- Estado que se assume não confessional, libertando-se da influência religiosa. Retira à Igreja todo e qualquer poder sobre o ensino, a assistência e a legislação civil. Em casos extremos, o laicismo do Estado conduz ao anticlericalismo e ao ateísmo.