As origens do sindicalismo encontram-se na Inglaterra industrial, onde a partir da 2.a década do século XIX apareceram várias associações operárias de ajuda mútua e de defesa dos trabalhadores. Legalizaram-se em 1824, difundindo-se na década seguinte por toda a Europa. O sindicalismo britânico, representado pelasTrade Unions, era o modelo de referência do movimento. Só perto do fim do século se generalizaram os sindicatos por ofícios, assim como as grandes centrais sindicais, como a CGT em França, a CNT e a UGT na Espanha, a CGL em Itália e a AFL nos EUA.
O final do século XIX marcou também o período da história do sindicalismo em que surgiram várias tendências de carácter teórico ou organizativo no movimento, depois da legalização dos sindicatos na maior parte dos países europeus. O sindicalismo revolucionário, que persistiu até depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1919), nasceu em França e irradiou para Itália e Espanha, país este onde teve força ainda na Guerra Civil (1936-1939). Esta corrente sindicalista abrigava no seu interior sensibilidades socialistas e anarquistas, estas últimas bastante distintas dos outros tipos de ação sindical, em virtude de defenderem um movimento operário politicamente independente, desde o não alinhamento em partidos até à recusa de representação parlamentar ou institucional. O seu objetivo era simplesmente a destruição das estruturas burguesas.
Neste contexto, os sindicatos assumiam-se como a única forma de organização capaz de destruir o Estado e a sociedade capitalista, bem como controlar a produção através da autogestão. Defendiam também a ação direta, como a greve geral, direcionada para os empresários e governos. O sindicalismo anarquista, por exemplo, ao contrário do socialista, organizava-se segundo critérios geográficos e não por ofícios, internacionalizando-se por meio de federações ou confederações.
Em oposição a estas tendências, nomeadamente aos anarquistas, o sindicalismo reformista, também da mesma época, não visava o derrube do sistema capitalista, antes uma melhoria das condições laborais e de vida dos operários mediante a colaboração e negociação com as entidades patronais e governativas no sentido de se elaborarem reformas legislativas graduais. A via reformista era moderada, defendendo a greve como último recurso, depois de esgotadas as fórmulas contratuais ou negociais. Associavam-se por ofícios, tendo inúmeros afiliados e grandes recursos financeiros. Esta tendência manteve-se para além da Primeira Guerra Mundial na maior parte da Europa. Os reformistas atuavam de duas formas: por um lado, através da organização política com intervenção parlamentar, como na Inglaterra, criando mesmo o Partido Trabalhista (Labour) em 1902; por outro, na Alemanha, abraçando a social-democracia, alinhando com os partidos socialistas na defesa do operariado.
O final do século XIX marcou também o período da história do sindicalismo em que surgiram várias tendências de carácter teórico ou organizativo no movimento, depois da legalização dos sindicatos na maior parte dos países europeus. O sindicalismo revolucionário, que persistiu até depois da Primeira Guerra Mundial (1914-1919), nasceu em França e irradiou para Itália e Espanha, país este onde teve força ainda na Guerra Civil (1936-1939). Esta corrente sindicalista abrigava no seu interior sensibilidades socialistas e anarquistas, estas últimas bastante distintas dos outros tipos de ação sindical, em virtude de defenderem um movimento operário politicamente independente, desde o não alinhamento em partidos até à recusa de representação parlamentar ou institucional. O seu objetivo era simplesmente a destruição das estruturas burguesas.
Neste contexto, os sindicatos assumiam-se como a única forma de organização capaz de destruir o Estado e a sociedade capitalista, bem como controlar a produção através da autogestão. Defendiam também a ação direta, como a greve geral, direcionada para os empresários e governos. O sindicalismo anarquista, por exemplo, ao contrário do socialista, organizava-se segundo critérios geográficos e não por ofícios, internacionalizando-se por meio de federações ou confederações.
Em oposição a estas tendências, nomeadamente aos anarquistas, o sindicalismo reformista, também da mesma época, não visava o derrube do sistema capitalista, antes uma melhoria das condições laborais e de vida dos operários mediante a colaboração e negociação com as entidades patronais e governativas no sentido de se elaborarem reformas legislativas graduais. A via reformista era moderada, defendendo a greve como último recurso, depois de esgotadas as fórmulas contratuais ou negociais. Associavam-se por ofícios, tendo inúmeros afiliados e grandes recursos financeiros. Esta tendência manteve-se para além da Primeira Guerra Mundial na maior parte da Europa. Os reformistas atuavam de duas formas: por um lado, através da organização política com intervenção parlamentar, como na Inglaterra, criando mesmo o Partido Trabalhista (Labour) em 1902; por outro, na Alemanha, abraçando a social-democracia, alinhando com os partidos socialistas na defesa do operariado.
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